No princÃpio de tudo, quando existia apenas o nada, as trevas imperavam sobre a face do abismo. Então, o Criador ordenou que a luz invadisse a densa escuridão, possibilitando assim o surgimento da vida. O primeiro dia de que se tem notÃcia raiou em toda a sua intensidade, revelando a cada ciclo de horas a magnitude da criação. O universo criado era perfeito e nada se poderia acrescentar a ele, pois fora dotado da plenitude divina.
Em um magnÃfico jardim vivia um ser criado à imagem e semelhança do seu Criador, com quem se relacionava em perfeita harmonia e retidão. Trazia em seu coração o selo da eternidade que só seria rompido por um ato de desobediência.
O desejo do ser criado de igualar-se ao seu Criador fez com que todo o universo mergulhasse novamente em densas trevas. Quem seria capaz de colocar fim ao cruel destino de morte que assolava todos os mortais? Não havia nenhum justo capaz de doar-se em favor da humanidade caÃda.
Aquele cuja essência é a própria definição do amor resolveu se entregar para anular o terrÃvel efeito da morte sobre a criação que, com gemidos, aguardava a redenção. Ele, que tem autoridade exclusiva sobre os tempos e eras, preparou o cenário até o momento de enviar seu Filho como libação pelos pecados de todo aquele que em seu coração aguardava esperançoso o raiar desse novo dia.
Depois de oferecer o seu corpo em sacrifÃcio, Ele mesmo experimentou o poder da morte e, à semelhança dos mortais, seu corpo foi colocado em um infame túmulo cuja porta foi cerrada com uma pedra.
Não por coincidência, mais uma vez o jardim seria o palco do amanhecer de um novo dia na história do universo. O povo que jazia em trevas viu uma grande luz e aos que estavam detidos na região da sombra da morte, raiou-lhes a luz. Aleluia, Ele, Jesus, ressuscitou quebrando os grilhões da morte, possibilitando vida eterna aos mortais. Você crê nisto?
Referências BÃblicas: Gn 1:1-31; Gn 2:15-17; Gn 3:8-10; Is 60:2; 1 Co 15:21-22; Rm 3:10; Jo 3:16; 1 Jo 4:8; Rm 8:22-23; Gl 4:4; Hb 10:12, 14; Lc 23:44-46; Mt 27:57-60; Mt 4:16; Mc 16:1-6; Jo 19:41-42; 1 Co 15:3-8; Rm 10:9.